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Profissionais da Educação promovem paralisação em Palmas e cidades do Tocantins por valorização e direitos

Nesta quarta-feira, 23 de abril, profissionais da educação pública das redes estadual e municipal de Palmas aderem à paralisação nacional, que integra a 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. A mobilização é convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e organizada localmente pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet).

Em Palmas, o ato público terá concentração às 8h na Avenida JK, próximo ao Colégio São Francisco, reunindo educadores e representantes sindicais. Escolas como a ETI CMTO Antonio Luiz Maya (Colégio Militar) e a ETI Elisângela Glória Cardoso confirmaram participação na paralisação.

Os profissionais reivindicam, na rede municipal, o pagamento da data-base referente a 2024 e 2025. Na rede estadual, a pauta inclui a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e o cumprimento da data-base de 2025. A paralisação também cobra investimentos estruturais, condições dignas de trabalho e políticas efetivas de valorização da categoria.

Além da capital, as redes municipais de Miracema do Tocantins, Rio Sono e Arapoema também aderem à paralisação, protestando contra o descaso das administrações locais e o não cumprimento de direitos trabalhistas.

Programação das atividades:

  • Palmas: paralisação e ato público, às 8h, Avenida JK, próximo ao Colégio São Francisco.
  • Miracema: paralisação e assembleia às 18h no Sintet Miracema.
  • Rio Sono: paralisação com ato público às 9h em frente à Câmara Municipal, seguida de assembleia.
  • Arapoema: paralisação com ato público a partir das 7h em frente à Escola Municipal professor Francisco José Pereira.

A pauta da mobilização destaca a necessidade de reorganização do orçamento público para garantir o financiamento da educação, gestão democrática nas escolas com participação das comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, além do fortalecimento dos conselhos escolares e estudantis.

Greve 2023 / Foto: Sintet

O Sintet denuncia ainda o desrespeito ao piso salarial do magistério, o achatamento dos planos de carreira, a precarização das contratações temporárias e a infraestrutura inadequada em várias escolas. A luta também envolve os funcionários da educação, que enfrentam falta de regulamentação do piso salarial nacional, carência de formação e dificuldade de acesso a concursos públicos.

Segundo José Roque Santiago, presidente do Sintet, “essa paralisação integra a agenda nacional de lutas que busca chamar atenção para a importância de uma educação pública de qualidade e a valorização dos profissionais da educação”.

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