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Preço do Gás: Lula Critica Lucros Excessivos e Moradores da Região Sul de Palmas Sentem o Peso no Orçamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a política de preços dos combustíveis e, em especial, do gás de cozinha no Brasil. Durante um evento no Rio Grande do Sul na última sexta-feira (23 de maio), Lula afirmou que “alguém está ganhando muito dinheiro” com o valor cobrado pelo insumo, essencial para milhões de famílias brasileiras. A declaração presidencial repercute diretamente no bolso dos consumidores, incluindo os moradores da Região Sul de Palmas e de Taquaralto, que enfrentam o desafio constante de equilibrar as contas domésticas.

“Não é possível o Brasil ser autossuficiente em petróleo e a gente pagar preço da gasolina dolarizado. Não é possível a gente ser autossuficiente em gás e pagar o preço do gás dolarizado. Tem gente ganhando muito dinheiro”, disse o presidente durante um discurso em Arroio do Meio (RS), enquanto anunciava medidas de apoio ao estado.

A crítica de Lula reacende o debate sobre a política de preços da Petrobras e a dolarização dos combustíveis, que impacta diretamente o custo de vida da população. Para muitas famílias da Região Sul de Palmas, onde dados do Sistema Nacional de Empregos (SINE) localizados no documento de apresentação do Jornal Palmas Sul indicam uma faixa de renda familiar entre R$ 937,00 e R$ 1.800,00, o preço elevado do botijão de gás representa uma fatia considerável do orçamento mensal.

Impacto na Região Sul de Palmas e Taquaralto

Em Taquaralto e nos diversos setores do Plano Diretor Sul, a realidade não é diferente do restante do país. O aumento do gás de cozinha penaliza não apenas as donas de casa e chefes de família, que precisam fazer malabarismos para garantir o alimento na mesa, mas também os pequenos comércios locais. Padarias, lanchonetes, restaurantes populares e marmitarias, que são numerosos na região e fundamentais para a economia local, veem suas margens de lucro diminuírem com o alto custo do insumo.

Dona Maria Silva, moradora do Jardim Aureny III, relata que o preço do gás é uma preocupação constante. “A gente já corta daqui e dali, mas o gás não tem como cortar. Quando sobe, aperta tudo. É menos uma mistura na mesa, menos um lanche para as crianças”, desabafa.

A fala do presidente Lula, embora proferida em outro estado, ecoa as preocupações sentidas diariamente pelos moradores da capital tocantinense. A discussão sobre a formação de preços e a busca por alternativas que aliviem o peso no bolso do consumidor são temas de grande relevância para a comunidade. O Jornal Palmas Sul seguirá acompanhando os desdobramentos desta questão e o seu impacto na vida dos palmenses da região sul.

O Brasil possui grandes reservas de gás natural, mas desafios na infraestrutura de escoamento e distribuição, além da política de preços atrelada ao mercado internacional, influenciam o valor final pago pelo consumidor.

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