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ESCÂNDALO NO CONCURSO DA EDUCAÇÃO: MP entra com nova força e pede suspensão imediata de provas em Palmas por plágio e erros grotescos

Promotoria reforça ação na Justiça alegando questões copiadas da internet, múltiplas respostas corretas e conteúdo fora do edital. O futuro de milhares de candidatos, muitos da Zona Sul, está em jogo enquanto a Prefeitura e a UFT são pressionadas.


A esperança de milhares de candidatos ao concurso da Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Palmas acaba de ser abalada por uma nova e contundente ação do Ministério Público do Tocantins (MPTO). Na última sexta-feira, 27, a 23ª Promotoria de Justiça da Capital reforçou o pedido de suspensão imediata do certame, apontando uma série de “vícios insanáveis” que colocam em xeque a lisura e a credibilidade de todo o processo.

A ação, protocolada na Vara de Feitos das Fazendas e Registros Públicos de Palmas, é um desdobramento de uma recomendação anterior, que segundo o MPTO, foi ignorada pelo Município de Palmas e pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), através da Copese, responsável pela elaboração das provas.

Entre as irregularidades gravíssimas apontadas pelo promotor de Justiça Vinícius de Oliveira e Silva, estão:

  • Questões com mais de uma alternativa correta;
  • Questões sem nenhuma alternativa correta;
  • Conteúdo cobrado que não constava no edital do concurso;
  • E o mais chocante: questões supostamente copiadas de sites da internet, sem a devida citação da fonte.

Para milhares de moradores da Zona Sul de Palmas, dos Jardins Aureny a Taquaralto, o concurso representa a esperança de estabilidade financeira e a realização de um sonho profissional. A notícia sobre as irregularidades cai como uma bomba, gerando um sentimento de frustração e injustiça. “A gente estuda por meses, investe tempo e dinheiro, para chegar na hora e se deparar com uma prova cheia de erros? É um desrespeito”, desabafou uma candidata que preferiu não se identificar.

O Ministério Público sugere duas saídas para o impasse: a anulação das questões problemáticas com a redistribuição dos pontos aos candidatos ou, em último caso, a anulação completa das provas e a reaplicação de um novo exame.

A batalha judicial está lançada. Agora, a decisão está nas mãos do Poder Judiciário, que definirá o futuro do concurso e de todos os candidatos que aguardam ansiosamente por uma resposta justa e transparente. O Jornal Palmas Sul continuará acompanhando o caso de perto.

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