Em um pronunciamento direto à imprensa, realizado no orquidário da Prefeitura de Palmas na manhã desta quinta-feira, 30 de maio, o prefeito Eduardo Siqueira Campos veio a público para esclarecer as diligências da Polícia Federal (PF) em sua residência. A ação, que ocorreu nas primeiras horas do dia, resultou no mandado de busca e apreensão de seus celulares e outros dispositivos de contato.
Visivelmente impactado por ter sua privacidade invadida, o prefeito iniciou sua fala pontuando que o dia 30 de maio é uma data pessoalmente significativa, pois marca o aniversário de seu filho falecido, Gabriel, e por isso não tinha agenda programada. “Eu estava na minha casa, não tinha nenhuma programação. Eu estava normalmente na minha casa”, afirmou.
Siqueira Campos enfatizou sua postura como homem público de “vida pública e transparência aos fatos” e adiantou que, em seu entendimento, a ação da PF “não envolve gestão de governos passados, não envolve mandato de senador, mandato de deputado, mandato de secretário, não envolve mandato de prefeito”. Ele restringiu a questão a um caso “de suposto vazamento de informação”. “E eu até imagino quais são as razões”, completou.
Detalhando a ação da PF, o prefeito relatou que, por volta das 6h da manhã, sua empregada abriu a porta para os agentes federais, que chegaram com um mandado de busca e apreensão. “O mandato era pura e simplesmente de busca dos meus aparelhos celulares”. Ele destacou o profissionalismo dos agentes, que “ficaram lá por volta de uma hora, muito educados, muito profissionais. Não levaram absolutamente nada da minha casa, não tinham nada para levar, meu, nem de minha esposa, nem de meus filhos. Levaram os celulares, que é a obrigação deles. Mas única e exclusivamente isso”.
Questionado sobre as alegações de vazamento de informações, o prefeito declarou que tinha obtido acesso a essa investigação através de conversas informais com jornalistas e com advogados em geral. Ele minimizou a gravidade, afirmando que “tudo isso que está dito ali, sempre foi troca de informações, que roda, tem mais de 50 advogados nesse processo, eles têm acesso, essas conversas são mais que comuns, eu não tenho nada a vazar, não tenho relacionamento pessoal, que me permita qualquer tipo de Informações privilegiadas”. Siqueira Campos reafirmou que não faz parte da investigação.
A postura do prefeito, que veio a público rapidamente para abordar a situação, busca reforçar a transparência e a integridade da gestão. Jornal Palmas Sul segue acompanhando os desdobramentos e a repercussão deste caso.
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