A Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal (PF), ganha novos contornos com a revelação de diálogos interceptados que flagraram o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), vazando informações confidenciais sobre investigações e operações policiais sigilosas. As informações comprometedoras, programadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), envolviam o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), e até mesmo juízes do estado.
Em outro momento, o prefeito detalhou o avanço de uma investigação contra Thiago Marcos Barbosa, sobrinho do governador do Estado, que atualmente está preso. A Procuradoria-Geral da República, em função das evidências, pediu ao ministro Cristiano Zanin, relator do mega inquérito sobre venda de sentenças, a prisão e o afastamento do prefeito. No entanto, Zanin decretou apenas mandados de busca e apreensão.
Ainda nesta semana, a PF desmantelou um grupo de “espionagem e extermínio”, formado por militares da ativa e da reserva, que assassinou um advogado com papel central no esquema e mantinha até uma tabela de preços para monitorar autoridades. Esta ramificação da investigação sublinha a gravidade e a complexidade das redes criminosas que atuam na tentativa de minar a justiça.
Para a Região Sul de Palmas e Taquaralto, a revelação desses fatos é um lembrete contundente da necessidade de fiscalização e transparência na gestão pública. A integridade dos processos e a condução ética dos governantes são pilares para garantir que os investimentos e serviços essenciais cheguem de forma justa e eficaz à população, impactando diretamente a qualidade de vida nos bairros. O Jornal Palmas Sul segue acompanhando os desdobramentos desta operação que abala as estruturas políticas da capital.
